sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Palavras-chave: arte; sonoridade; dispositivos.

Uma importante produção acadêmica sobre Arte Sonora é a dissertação de Ricardo Cutz da UFRJ, na qual o autor apresenta: ‘Arte sonora’ é um termo relativamente novo, que abriga produtores de arte que não encontram no território da música retorno – estético e institucional – para suas ações. Este trabalho tem como objetivo investigar tais produções e remontar a alguns fatos que apontariam para uma possível história da arte sonora. Escolheu-se como ponto de partida a invenção do fonógrafo – o primeiro dispositivo de registro sonoro – e seu impacto na produção da música e a curiosidade despertada no mundo das artes.

Entretanto, a história que revisitaremos aqui, de 
forma interessada, não é uma história desses dispositivos nas artes apenas, mas também uma análise dos processos de artistas como Russolo, Duchamp, Schaeffer e Cage. Lidos sob a luz de uma relação estreita com as artes visuais, apontam mais do que tentativas de renovação da música, revelando estratégias, táticas e ações que fomentam a passagem do plástico para a experiência sensorial direta – e o fazem através do som. 

Como fruto de minha vivência como 
artista e produtor de arte, questões sobre o uso do som no campo das artes foram surgindo. Assim, parte da minha produção, no grupo Hapax, e a de outros artistas, como Chelpa Ferro, Paulo Vivacqua e Marssares, são objeto desta análise. O deslizamento entre materiais, tecnologias e sensações abrigados em um amplo conjunto de ações artísticas envolvendo esculturas, instalações e performances – que resultam na criação e experiência de sons e sonoridades – será visitado.

Palavras-chave: arte; sonoridade; dispositivos.


Para ler a dissertação completa, acesse:

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